3º Ano – 3º Bimestre/2013
A Primeira República: a crise do 2º Reinado, depois da
Guerra do Paraguai (1865-1870) – novas forças políticas (“classes médias”
urbanas, oficiais do exército e cafeicultores paulistas) tramam contra o Imperador,
e, depois da Abolição (1888), proclamam a república em 1889.
A República da Espada (1880-1894) – Os oficiais do Exército
Brasileiro, de influência Positivista, sobretudo, assumem a Presidência da
República. Novas instituições: Tiradentes; a Bandeira positivista (“Ordem
Progresso”); a Constituição Promulgada de 1891. Dois governos:
Do Marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891) – destacamos: “o
Encilhamento”, a 1ª Revolta da Armada e a renúncia (assume Floriano);
Do Marechal Floriana Peixoto (1891-1894) – destacamos do “Marechal
de Ferro”, aquele que ficou conhecido como o “Consolidador da República”: A Revolta Federalista do Rio Grande do Sul, a
2ª Revolta da Armada (derrotou as duas), o jacobinismo etc. Com a vitória do
cafeicultor paulista Prudente de Morais, em 1894 e sua posse no ano seguinte,
temos o fim da República da Espada e o Início da República Oligárquica.
A República Oligárquica (1895-1930) – Conceito de “Oligarquia” [em off, podemos dizer que as os governos
oligárquicos funcionavam como “panelinhas”, controladas, em cada estado, por
grandes fazendeiros e no Governo Federal pelos cafeicultores paulistas,
principalmente]. Fenômeno de muitos países da América Latina após as independências
– típico dos séculos XIX e início do XX; onde predominava o poder das
aristocracias rurais.
Os três primeiros presidentes oligárquicos brasileiros:
Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves (todos paulistas e
cafeicultores). As três políticas oligárquicas: A Política dos Governadores (pacto
oligárquico entre os estados e o Governo Federal, orquestrado no Governo de
Campos Sales); A Política do Café-com-Leite (revezamento na Presidência da
República entre os estados de SP e MG); e A Política de Valorização do Café
(compra dos excedentes do café produzido por São Paulo com dinheiro público
federal; este era obtido por empréstimos externos, depois tínhamos que pagar os
juros – então dizemos: os lucros do café eram exclusivos dos cafeicultores e os
prejuízos socializados por todos).
No governo de Prudente de Morais,
tentemos ver o que foi o funding loan.
No governo de Rodrigues Alves, a reforma urbana do Rio de Janeiro (com Pereira
Passos, Paulo de Frontin, Francisco Bicalho e o sanitarista Oswaldo Cruz), um
dos motivos, junto com a Lei da Vacina Obrigatória, da revolta popular que na
Cidade do Rio de Janeiro ficou conhecida como a “Revolta da Vacina”. Também no
final deste governo, em 1906, foi assinado o Convênio de Taubaté, que dará
origem a Política de Valorização do Café.
As Revoltas Populares da República
Velha – as “espontâneas”:
As Urbanas:
A Revolta da Vacina (1904) – A Revolta da Chibata (1910).
As Rurais ou “Messiânicas”:
A Guerra de Canudos (1896-1897) – A Guerra do Contestado (1912-1916).
(...)
1922: Além da Semana de Arte Moderna e da
fundação do Partido Comunista Brasileiro, temos o começo da crise da República
Velha (na verdade, desde 1917, com as greves operárias, lideradas por
sindicalistas anarquistas e marxistas – influência da Revolução Russa. O Brasil passava por um processo de industrialização).
1929:
Em um contexto de crise internacional do capitalismo, eleições e, no ano
seguinte, 1930, Revolução,
liderada por Getúlio Vargas (relacionado às oligarquias dissidentes) –
fim da República Oligárquica e início de uma nova fase da República Brasileira:
A Era Vargas.
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